Por Mario Filho
“O Universo conspira a nosso favor”, porém se ficarmos parados, esperando que as pessoas façam algo por nós, continuaremos na mesma!
Nossa vida é repleta de ensinamentos: a todo instante temos a oportunidade de avaliarmos o que é bom e o que é ruim, fazendo um balanço de nossas metas e prioridades de forma a que foquemos nossos esforços para conquistar aquilo que nos é caro e valioso.
Entretanto, a maioria das pessoas creem que sua felicidade depende de outros e ficam esperando que esses lhes deem aquilo que desejam, acreditando que são merecedoras do esforço de outrem, que inevitavelmente foi muito grande. Esquecem-se, assim, que todos constroem seu destino e que a necessidade de lutar para conquistar “um lugar ao Sol” é diária e nada vem de “mão beijada”. Como diz o ditado: “Não existe almoço de graça!”
A ladainha pueril e ridícula do “mimimi” “eu mereço mais do que ele/a” tornaram-se discursos frequentes. Comparações baratas surgem, reclamações abundam e, ainda assim, continuam vivendo “à espera de um milagre”, exigindo que aquelas pessoas que creem serem aptas a realizarem seus desejos o façam, sem demora e, de preferência, sem nenhum custo ou comprometimento, permanecendo “deitados em berço esplêndido”, remoendo seus sentimentos mais vis, causados, geralmente, pela inveja que sentem daqueles que se esforçam para conquistar seus objetivos. Em vez de tentarem seguir o exemplo dessas pessoas que se esforçaram, preferem fazer futrica, chacota e, especialmente, menosprezar o empenho que elas tiveram. Em vez de louvar o esforço e reconhecer que “o outro” alcançou seus objetivos pelos méritos próprios, preferem dizer “Ah, ele/a conseguiu por que é puxa saco”, “é filhinho/a de papai”, “é bonito/a” etc. Enganam-se a si mesmos ao criarem uma “história de cobertura”, capaz de justificar suas próprias faltas e/ou de justificar sua incapacidade de lutar. Criam justificativas para seu “sofrimento”, desenvolvem teorias mirabolantes para provar que são “perseguidos”, “incompreendidos”, “deixados de lado”, mas são incapazes de usar, pelo menos um pouco, a energia empregada para criticar na construção de um futuro melhor para si mesmos.
Realmente eu não entendo como algumas pessoas podem ser assim! “Todos querem ir para o céu, mas ninguém quer morrer” talvez seja o adágio que explica a incapacidade que se vê em “levantar a bunda do sofá e ir à luta”. Achar que terá alguma coisa por se considerar “merecedor” é uma grande idiotice e a confirmação que, na verdade, não “merece” coisa alguma!
E o mais incrível é que essas pessoas possuem a capacidade de se “juntar” para reclamarem, maldizerem e criticarem, usando uns aos outros como esteio, de forma a terem “mais força” e poderem continuar com o círculo vicioso ao qual estão presas, enredando artificiosas teorias que lhes fazem crer que são aquilo que são por culpa do alheio e não por sua incapacidade de fazerem “do limão uma limonada”!
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